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Sexta-feira, 22 Novembro, 2024
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A representatividade das mulheres no campo

Conheça a representatividade das mulheres no campo

A receita gerada pelo setor agropecuário brasileiro está em crescimento. Com isso, o fluxo de profissionais atuando na área aumenta e é possível perceber uma potencialização da representatividade das mulheres no campo

Várias pesquisas realizadas nos últimos anos indicam não só o crescimento da presença feminina na área, mas resultados positivos observados nas safras e na receita de forma geral. Por isso, promover a maior presença da mulher no agronegócio não se trata apenas de uma pauta de inclusão e empoderamento feminino, mas também é algo economicamente vantajoso. 

A importância da mulher no agronegócio

O censo agropecuário do IBGE registrou a presença de mais de 1,5 milhão de mulheres em posições de lideranças na área agropecuária.

Esse cenário de crescimento da participação feminina traz desafios, principalmente em uma área ainda majoritariamente associada aos homens.

Além disso, dados de uma pesquisa da Associação Brasileira do Agronegócio realizada em 2017 indicam que, embora a participação feminina no campo esteja em crescimento, a falta de oportunidades e o trabalho pesado, somados ao preconceito existente, levam as mais jovens a sair da zona rural e buscar oportunidades nas cidades. 

Portanto, ainda é fundamental aumentar a representatividade das mulheres no campo para promover o empoderamento feminino das próximas gerações, deixando-as mais preparadas e informadas na hora de enfrentar as barreiras existentes na profissão. 

Ações de inclusão incentivam a equidade de gênero no setor e na sociedade e fomentam inovação e crescimento na sociedade como um todo. 

Qual o perfil da mulher do agronegócio hoje?

Segundo a pesquisa da Associação Brasileira do Agronegócio realizada em 2017, identificou que a mulher trabalhadora no agronegócio brasileiro tem um perfil psicográfico de alguém com espírito livre, senso de independência, empoderada e executiva e, ainda, uma gestora eficiente. 

Um perfil mais preciso pode ser traçado unindo a pesquisa acima a um relatório sobre a participação feminina no setor, promovida pela ABAG em parceria com a Agroligadas. Cruzando os dados, temos que: 

  • A maioria possui pós-graduação, mora na zona urbana e atua no setor de agricultura.

  • Não há um padrão de idade, mas a média é 40 anos.

  • Muitas escolheram atuar no setor para assumir os negócios da família.

  • Não planejam ter filhos, ou, no caso das que planejam, a maioria espera que estes continuem trabalhando no empreendimento da família.

  • Os principais interesses apontados são em negócios, gestão, finanças e tecnologia.

  • Estão mais presentes no facebook e no instagram, mas preferem o whatsapp como meio de comunicação.

  • Se preocupam com a família e com estabilidade financeira.

Além disso, a maioria está em cargos de liderança ou gestão, um panorama interessante e positivo para a área. Conforme ocorra o crescimento da presença feminina, também será possível ver uma expansão desses dados em relação ao setor. 

O Agronegócio Condomínio Cachoeira do Estrondo, por exemplo, incentiva a representatividade da mulher no campo.

Com todos esses dados, é visível que a tendência é que aumente a participação feminina no setor agrícola. Além disso, o crescimento do PIB gerado na agropecuária em paralelo com a presença intensificada das mulheres em posições de liderança podem estar correlacionados. 

Os indícios das últimas pesquisas permitem ousar afirmar que a presença delas crescerá nos próximos anos e que, em breve, estarão atuando em variadas frentes. A Fazenda Estrondo já faz parte desse movimento, e você?

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